sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Avenida dos Quinhentos Navegantes!

Por Jefferson Acácio






Eu mergulhei nos poços de várias pessoas e havia felicidade lá
Eu andei sobre a avenida dos quinhentos navegantes
Um mar de gente furiosa e agitada
Euforias, ritmos e percussões aleatórias
Eu mergulhei nesse oceano complexo

São oceanos metafóricos dentro de cada um de nós
Somente lá se encontram ribeirões de felicidade
Precisa dar um salto confiante para esse mergulho
Como fazem os moleques nos altos rochedos
O impacto é forte, mas libertador!

... Prisões pessoais, catastróficas e desequilibradas
Quando saltamos e navegamos em nosso próprio oceano
Descobrimos avenidas antes nunca visitadas por nós
Esta é a Avenida dos Quinhentos
Poucos são os corajosos
Depois do mergulho, o corpo emerge das profundezas
Vê-se mais claramente o brilho do sol
A mente é o barco, as atitudes o leme e a alma o oceano!

Não se lamente por não conhecer seu oásis
Apenas mergulhe por endereços privados onde sua felicidade o espera
A felicidade é tão sua quanto imagina
É tão real quanto se pensa que sonha acordado
Mergulhe... Habite nos recantos do seu interior onde a presença da felicidade reside de verdade!

2 comentários:

  1. "Eu mergulhei nos poços de várias pessoas e havia felicidade lá" Muito interessante Jefferson, parabéns vc escreve muito bem...
    Nos leva a passear por seus textos como se fizessemos parte dele.

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  2. "Não se lamente por não conhecer seu oásis... Apenas mergulhe...
    Por endereços privados onde sua felicidade o espera
    A felicidade é tão sua quanto imagina
    É tão real quanto se pensa"

    É bom ler isto. Não raro, temos medo da felicidade, temos medo de ser felizes. Isso nos assusta. Porque, ou achamos que a felicidade não vai durar, ou achamos que não a merecemos. Que a vida é um eterno padecimento, um martírio constante. Isso, como diz o poema, não é verdade. Temos direito legítimo a essa felicidade!

    Gostei do poema. Muito simbólico.

    Abração!

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