quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Quando te escondes

Por Jefferson Acácio




Por mais que as tuas cartas eu devolva
Estou vuneravelmente envolvido
Como uma música esquecida pelo tempo
Que surge inesperadamente para re-expressar
Da mesma forma que antes sentiamos
A sensação transcorre os espaços vagos que dividiamos
E como um exército invade os territórios da memória
E como uma doce luxúria fingida o agradável se re-estabelece
Domina minhas nações
Converte minha noção
Desarma minhas células
Amolece meu corpo de vã esperas
E quando vejo, estou de volta à janela
Admirando tenazmente a natureza com um olhar vistoso
O som do vento enobrece as estruturas de uma ruína
Preenchida de uma luz irradiante de perfeito astral
E as paredes antes caídas e envelhecidas de rancor
Tijolo por tijolo alicerça uma paixão antiga
Mas num estralar de dedos, a música acaba
E abandona toda a lembrança inevitável
De como foi majestoso sentir você
E de como é ainda mais magnifico
Quando se escondes na saudade

Nenhum comentário:

Postar um comentário