Por Jefferson Acácio
Colocaram-me a volante, no controle do meu arbítrio
Devo me dirigir nas vias da conduta e bater o carro na censura.
Voar para sentir-se livre e cair desenfreado
Ultrapassar cada obstáculo e avançar os sinais vermelhos.
Enfrentar tempestades, buracos, nuvens e pedras no asfalto
Fazer o possível para chegar em algum lugar
Em busca de portos marítimos, aéreo e rodoviário...
E sempre preparado para os constantes embarques e desembarques.
Entre tantos faróis, comandos, e semáforos.
Às vezes perdendo as rotas, e desconhecendo o chão que me sustenta
Não estou tão seguro de mim
Vou sair atrasado, vou correr contra o tempo
Perder a direção, manobrar na contramão
E vou cantando pela estrada, guiando-me sem volante
E enxugando o rastro da chuva no pára-brisa...
Sem medo, vou sem freios na rodagem.
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