(Por Jefferson Acácio)
Debaixo de uma árvore frondosa assisto a ciranda das folhas
Num belo ensaio poético dirigido pelo vento
Meu pensamento é a rosa-dos-ventos que delineia o mundo em quadrantes
Meus pés são bússolas que apontam o caminho sem mapa cartográfico
Meu coração é o centro de gravidade que situam onde devo olhar
E olho para a arvore frondosa com suas folhas num movimento perfeito
Nesse instante o mundo está cheio de exatidão que me surpreendo
Respiro profundamente e meu pulmão refrigera e acalenta sentidos adormecidos
O viver se revigora, o passado rejuvenesce e o instante transcende às horas
E os pássaros da frondosa arvore concebem um coro sem desalinhar da ciranda
As folhas se alegram e as borboletas agrupam-se em multicores
Ficam mais cheias de “viver” aos raios do sol.
Mas, logo depois de algumas horas fugidas do relógio
Atino-me para a vida de horários marcados
Que fazem fugir do ponteiro do mundo a exatidão
No meio aos pensamentos encontro um rosa-dos-ventos desalinhada
Os pés cansados de um caminhar que nunca chega a lugar algum
O viver se distancia do ser, o passado é mera lembrança e o instante se evapora.
Meu coração continua um centro de gravidade
Porém, diante da quadrante do mundo desregulado
Onde cada ser entoa qualquer grunhido sem ensaio e sem direção
Meu coração aponta que devo olhar para dentro
E dentro de mim ainda resta um espaço vago entre um pensamento e outro
Que por substancial segundos consigo tocar as borboletas com a ponta dos dedos
Elas dançam graciosas com colorido “viver”
E embora interrompido pelo som desafinado do mundo frenético
Sei que elas dançam a ciranda das folhas
Respiro profundamente como se quisesse inspirar todo o abstrato externo
Trazê-lo para dentro de mim e por esperançosos segundos de oxigenação
Expirasse-o em nova forma logo impressas num belo poema
Mas duram por poucos segundos, e as letras amargam da boca
Logo são abortadas ainda em formação num papel rascunho
E amarrotadas são entregues ao destino do descarte
É nesta mesma condição que nos encontramos: o escritor e as palavras...
Espremidos num pedaço de folha chamado de vida
Sonhando acordar debaixo daquela arvore, ao som da ciranda das folhas
Debaixo de uma árvore frondosa assisto a ciranda das folhas
Num belo ensaio poético dirigido pelo vento
Meu pensamento é a rosa-dos-ventos que delineia o mundo em quadrantes
Meus pés são bússolas que apontam o caminho sem mapa cartográfico
Meu coração é o centro de gravidade que situam onde devo olhar
E olho para a arvore frondosa com suas folhas num movimento perfeito
Nesse instante o mundo está cheio de exatidão que me surpreendo
Respiro profundamente e meu pulmão refrigera e acalenta sentidos adormecidos
O viver se revigora, o passado rejuvenesce e o instante transcende às horas
E os pássaros da frondosa arvore concebem um coro sem desalinhar da ciranda
As folhas se alegram e as borboletas agrupam-se em multicores
Ficam mais cheias de “viver” aos raios do sol.
Mas, logo depois de algumas horas fugidas do relógio
Atino-me para a vida de horários marcados
Que fazem fugir do ponteiro do mundo a exatidão
No meio aos pensamentos encontro um rosa-dos-ventos desalinhada
Os pés cansados de um caminhar que nunca chega a lugar algum
O viver se distancia do ser, o passado é mera lembrança e o instante se evapora.
Meu coração continua um centro de gravidade
Porém, diante da quadrante do mundo desregulado
Onde cada ser entoa qualquer grunhido sem ensaio e sem direção
Meu coração aponta que devo olhar para dentro
E dentro de mim ainda resta um espaço vago entre um pensamento e outro
Que por substancial segundos consigo tocar as borboletas com a ponta dos dedos
Elas dançam graciosas com colorido “viver”
E embora interrompido pelo som desafinado do mundo frenético
Sei que elas dançam a ciranda das folhas
Respiro profundamente como se quisesse inspirar todo o abstrato externo
Trazê-lo para dentro de mim e por esperançosos segundos de oxigenação
Expirasse-o em nova forma logo impressas num belo poema
Mas duram por poucos segundos, e as letras amargam da boca
Logo são abortadas ainda em formação num papel rascunho
E amarrotadas são entregues ao destino do descarte
É nesta mesma condição que nos encontramos: o escritor e as palavras...
Espremidos num pedaço de folha chamado de vida
Sonhando acordar debaixo daquela arvore, ao som da ciranda das folhas
Meu coração é o centro de gravidade que situam onde devo olhar
E olho para a arvore frondosa com suas folhas num movimento perfeito
Nesse instante o mundo está cheio de exatidão que me surpreendo
Respiro profundamente e meu pulmão refrigera e acalenta sentidos adormecidos
O viver se revigora, o passado rejuvenesce e o instante transcende às horas
E os pássaros da frondosa arvore concebem um coro sem desalinhar da ciranda
As folhas se alegram e as borboletas agrupam-se em multicores
Ficam mais cheias de “viver” aos raios do sol.
Mas, logo depois de algumas horas fugidas do relógio
Atino-me para a vida de horários marcados
Que fazem fugir do ponteiro do mundo a exatidão
No meio aos pensamentos encontro um rosa-dos-ventos desalinhada
Os pés cansados de um caminhar que nunca chega a lugar algum
O viver se distancia do ser, o passado é mera lembrança e o instante se evapora.
Meu coração continua um centro de gravidade
Porém, diante da quadrante do mundo desregulado
Onde cada ser entoa qualquer grunhido sem ensaio e sem direção
Meu coração aponta que devo olhar para dentro
E dentro de mim ainda resta um espaço vago entre um pensamento e outro
Que por substancial segundos consigo tocar as borboletas com a ponta dos dedos
Elas dançam graciosas com colorido “viver”
E embora interrompido pelo som desafinado do mundo frenético
Sei que elas dançam a ciranda das folhas
Respiro profundamente como se quisesse inspirar todo o abstrato externo
Trazê-lo para dentro de mim e por esperançosos segundos de oxigenação
Expirasse-o em nova forma logo impressas num belo poema
Mas duram por poucos segundos, e as letras amargam da boca
Logo são abortadas ainda em formação num papel rascunho
E amarrotadas são entregues ao destino do descarte
É nesta mesma condição que nos encontramos: o escritor e as palavras...
Espremidos num pedaço de folha chamado de vida
Sonhando acordar debaixo daquela arvore, ao som da ciranda das folhas